terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Festa da Inauguração da Ondjoyetu no Sumbe

Inauguração da Ondjoyetu!!...


A inauguração da Ondjoyetu foi uma festa muito bonita.

Chegámos ao Sumbe na véspera da Festa (eu, o Jó, a minha cunhada Arminda e o meu cunhado Artur), quando decorriam os preparativos. A festa propriamente dita constou de Missa às 9h da manhã, que decorreu na Igreja da Pedra Um (que por estar em reparação não está com telhado), celebrada pelo Sr. Bispo do Sumbe-D.Benedito- com a ajuda do Pe. David e Pe. Víctor, e que se alargou até às 12h.

De seguida fomos para a Ondjoyetu, onde o Sr. Bispo fez a inauguração da Casa e benzeu o local, para poder continuar a estar à disposição dos missionários e do povo do Gungo, pelo menos enquanto durar a geminação Leiria/Fátima com o Sumbe.

Seguiu-se o almoço, que foi elaborado em conjunto pelo povo do Gungo(chefiado pelo Tio Filipe), do Sumbe e pelas missionárias que aqui se encontram no momento: Sónia, Sara e Lina. O espaço para o almoço foi ao ar livre, com uma cobertura para o sol não torrar, e foi decorado como convinha pelas meninas, com as ajudas que apareceram. Correu tudo bem, embora o trabalho para as missionárias tenha sido muito.


No fim do almoço houve algumas representações, teatros, danças,música,etc... e todos estiveram animados.

De toda a festa, o que mais me tocou, foi sem qualquer hesitação a homilia do Sr. Bispo que foi bem enquadrada, bem explicada nas 2 línguas ali existentes – o português e o umbundo – e penso que bem compreendida por todos os presentes. Um show. Gostei muito!!

Os meus Parabéns ao Pe. David, que por perceber de obras, deu um cunho especial à Casa, onde nem sequer faltou o desenho da Ondjoyetu nas grades das janelas e na porta do forno , ao Pe. Víctor, à Vera, à Catarina, à Sónia, à Lina e à Sara (já passaram mais duas meninas pela casa por curto período de tempo mas não me lembro dos nomes), que foram os que começaram esta obra missionária que irá durar 10 anos. Um e meio já passou, com os nomes que indiquei!

O meu obrigado especial à equipa missionária que me permitiu deslocar àquelas paragens, conhecer aquele povo, aquelas paisagens e realidades, de um mundo bem diferente do nosso!

Um pedacito (pequenino?) da minha vida já está ligado para sempre ao povo do Gungo. Para nunca mais esquecer.

E a vida vai continuando.....

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